QUEM REALMENTE COMEÇOU A OPERAÇÃO TARTARUGA?

 

 

  
AQUI ONDE TUDO COMEÇOU.

No dia 15 de janeiro de 2012 teve início nossa mobilização na residência da SRª Aydêe ( mãe de um bombeiro militar do DF) para cobrar do GDF o cumprimento das famigeradas 13 promessas de Campanha. Eramos dois policiais militares, Joseni e Roner Gama, e um bombeiro, o nobre colega Rivailton.
No mês seguinte, aconteceu a primeira assembleia na praça do relógio. Lembro que ao chegarmos à praça nos assustamos com a quantidade de pessoas. Ao término, saimos de lá preocupadíssimos, afinal , quais seriam as consequências daquilo tudo? 
As assembleias continuaram, foram se agregando outras "lideranças", o processo foi se desvirtuando a medida que as lideranças iam se alterando. A politicagem tomou a dianteira, os precursores da mobilização histórica foram isolados, escanteados e uma briga sem fim teve início, inclusive com ameaças constantes. 
Olhando para trás não nos arrependemos de ter dado início a tudo isso, nosso único arrependimento, compartilhamos dessa opinião, tanto o colega Joseni quanto Rivailton, foi termos agregados indivíduos que mais adiante se mostraram oportunistas, interesseiros, gananciosos, falaciosos e enganadores (alguns até se utilizam do discurso religioso). 
Assim que iniciar a corrida eleitoral esses falastrões irão bater no peito e rosnar "eu fiz" (o quê?), "eu lutei" (será?), "eu consegui isso e aquilo" (a hipocrisia não tem limites).
Aprendemos muito com tudo isso, foi uma escola, hoje sabemos que não basta pedir por pedir, pois na mesa de negociação a margem de manobra é mínima e há diversos aspectos que influenciam na tomada de decisões do governo em relação a uma categoria. No nosso caso, PM E BM, não há dúvidas de que a ingerência politica de políticos e assessores governamentais atropelou a tudo e a todos.
Hoje, fazendo uma avalização racional dos fatos, só é possível entender esse processo de mobilização com a DESMILITARIZAÇÃO da PM/BM, isso mesmo, somente dessa forma é que teremos direito à greve, sindicalização e liberdade plena de expressão. Enquanto formos militares estaremos sujeitos à coleira curta do RDE. Além do mais, se pensarmos em carreira veremos que as carreiras civis têm como parâmetro as carreiras civis, mais notadamente as carreiras típicas de estado. As carreiras militares terão como parâmetro, sempre, as forças armadas. Ou seja, enquanto milico formos, dificilmente teremos uma carreira bem remunerada e com ascensão justa ao longo da vida laboral.
Três militares da ativa fizeram o que dois PARLAMENTARES, REPRESENTANTES DAS CATEGORIAS, com imunidade deveriam fazer e não o fizeram. Participamos de um processo de mobilização duro, injusto e pernicioso (até hoje sofremos as consequências), mas nos sentimos honrados de tê-lo iniciado, de ter feito história com os nobres colegas POLICIAIS E BOMBEIROS DO DF.
SGT Roner Gama e SGT Joseny Cândido


Senador Jarbas diz que alternância de poder é remédio para o PT

Senador Jarbas diz que alternância de poder é remédio para o PT





Parlamentar fez inúmeras críticas ao PT.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu, nesta segunda-feira (17), no Senado, o papel da oposição no enfrentamento com o Governo Dilma Rousseff (PT) e o Partido dos Trabalhadores (PT). “Quando um partido político que está no Governo se transforma numa seita fundamentalista com dificuldades em aceitar o contraditório, a democracia nos assegura o melhor remédio para evitar o pior: a alternância do poder. É esse cenário que vislumbro para as eleições presidenciais deste ano”, disparou o peemedebista.




Para o senador, o PT precisa resolver urgentemente seu “complexo de vítima”, de sempre culpar os outros pelos seus próprios erros. “A própria presidente Dilma Rousseff aproveitou a festa de 34 anos do PT para afirmar que quem faz críticas à condução do País não acredita no Brasil. Pois eu acredito no Brasil, sim. O que não acredito é na capacidade do governo petista em encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década”, criticou.

De acordo com Jarbas, o PT foge dos problemas. “É sempre assim: quando não é a oposição, os petistas responsabilizam as ‘elites’, os países ricos, a Europa, os Estados Unidos, a ‘grande mídia’, a direita, os conservadores. Agora surgiu um novo personagem: o ‘terrorista’, todo aquele que ousa falar das fragilidades criadas no País pelo Governo do PT, que está à frente da Presidência da República há quase doze anos”, afirmou o senador.

Em sua opinião, o PT foi o partido brasileiro contemporâneo que mais torceu e trabalhou “furiosamente” contra todos os governos aos quais fez oposição. “Foi essa postura falsamente purista que levou os petistas a rejeitarem a Constituição de 1988 e a trabalhar e votar contra o Plano Real, o Proer, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as metas de inflação, durante os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. O PT era o ‘black bloc’ das décadas de 1980 e 1990 e início deste século”, ironizou.

Ele também questionou “a falta de transparência do Governo Dilma na sua relação com a ditadura existente em Cuba”. “Seja por causa do questionável acordo para contratar médicos cubanos ou devido aos R$ 1 bilhão que o BNDES destinou ao Porto de Mariel”.

Segundo Jarbas, os médicos cubanos que vieram para o Brasil não têm todos os direitos trabalhistas assegurados, como profissionais de outros países. “Na tentativa de ajudar o Governo autoritário dos irmãos Castro, o Governo do PT recorreu inclusive ao Programa Mais Médicos, mesmo que isso implique em submeter os profissionais cubanos a um regime trabalhista de escravidão que vem sendo questionado pelo Ministério Público do Trabalho, por não obedecer as leis brasileiras”, disse o peemedebista.

“O nosso País não está bem na Economia, na Segurança Pública, na Saúde, na Educação. Apagões de energia pipocam pelo Brasil afora, por incompetência, má gestão e falta de investimentos na infraestrutura básica”, completou.

Confira na íntegra o discurso do senador:

“Senhor Presidente, Senhoras Senadoras e Senhores Senadores”.

Quando um partido político que está no Governo se transforma numa seita fundamentalista com dificuldades em aceitar o contraditório, a democracia nos assegura o melhor remédio para evitar o pior: a alternância do poder. É esse cenário que vislumbro para as eleições presidenciais deste ano.

Nos últimos dias tenho assistido diversos integrantes do Partido dos Trabalhadores virem a esta tribuna acusar a oposição de ser pessimista, negativista e de torcer pelo quanto pior, melhor. O PT precisa resolver urgentemente esse seu complexo de vítima, de sempre culpar os outros pelos seus próprios erros. Agora mesmo o Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, responsabilizou as “elites” paulistanas por sua ineficiência administrativa.

A própria Presidente Dilma Rousseff aproveitou a festa de 34 anos do PT para afirmar que quem faz críticas à condução do País não acredita no Brasil. Pois eu acredito no Brasil, sim. O que não acredito é na capacidade do governo petista em encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década.

A Presidente também falou em “cara de pau”, mas é ela quem merece ser beneficiária número 1 da “bolsa óleo de peroba”, à qual me referi em discurso no dia 3 de junho do ano passado. A Senhora Dilma tem a coragem de afirmar que as dificuldades da economia brasileira decorrem de, abre aspas: “alguns desequilíbrios de uma conjuntura internacional muito difícil”. Puro sofisma para tentar esconder o óbvio, que é a baixa credibilidade do Brasil no cenário internacional.

É sempre assim: quando não é a oposição, os petistas responsabilizam as “elites”, os países ricos, a Europa, os Estados Unidos, a “grande mídia”, a direita, os conservadores. Agora surgiu um novo personagem: o “terrorista”, todo aquele que ousa falar das fragilidades criadas no País pelo Governo do PT, que está à frente da Presidência da República há quase doze anos.

Vamos ser sinceros, Senhor Presidente, tirando a antiga União Democrática Nacional, a UDN, o PT foi o partido brasileiro contemporâneo que mais torceu e trabalhou furiosamente contra todos os governos aos quais fez oposição.

Foi essa postura falsamente purista que levou os petistas a rejeitarem a Constituição de 1988 e a trabalhar e votar contra o Plano Real, o Proer, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as metas de inflação, durante os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Todas essas questões foram levadas à Justiça pelo PT, na tentativa de tumultuar e ser favorecido pelo caos.

O PT era o “black bloc” das décadas de 1980 e 1990 e início deste século.

Até mesmo propostas que o PT adotou após conquistar o poder foram sistematicamente atacadas pelo partido, como o “imposto do cheque”, que, no seu nascedouro, foi criado para financiar a área de Saúde.

Chega a ser cômico quando vejo parlamentares do Governo lamentarem a não renovação do “imposto do cheque”, derrubado por esta Casa no hoje histórico dia 13 de dezembro de 2007. Naquela ocasião pesquisa do Data Senado mostrou que 78% dos brasileiros aprovaram o fim do ”imposto do cheque”.

Trata-se de uma mudança de rumo sobre o que pensava o PT, pois os seus deputados e senadores votaram contra a criação da CPMF e repetiram o comportamento em todas as votações para a sua renovação, inclusive a que ocorreu no final de 2002, quando Lula já era Presidente eleito do Brasil.

Portanto, Senhoras e Senhores Senadores, só vi tremenda intolerância com as críticas durante o regime autoritário implantado a partir de abril de 1964. Muitas vezes, tenho a triste sensação de que o PT gostaria de resgatar o slogan autoritário do “ame-o ou deixe-o”. Por tudo isso, talvez não sejam gratuitos os elogios repetidos que Lula e Dilma fizeram aos generais da ditadura militar.

Pessoalmente, não diferencio ditaduras de direita das ditaduras de esquerdas. Todas elas são regimes de exceção, contrários aos direitos humanos, às liberdades civis e à livre manifestação de opinião. Ditadura é ditadura. Ponto final

Senhor Presidente,

O Governo também tem feito cobranças para que a oposição apresente suas propostas, fale sobre suas pretensões. Eu sinceramente acredito que isso vai acontecer durante a campanha eleitoral deste ano, quando começar a propaganda gratuita nas emissoras de rádio e TV, ao contrário do que houve em 2010.

Hoje, sob o olhar passivo da Justiça Eleitoral, a Presidente da República faz campanha escancarada, transformando eventos governamentais em acintosos palanques pelo Brasil afora. Usa e abusa dos pronunciamentos oficiais na TV. Repete o comportamento inapropriado que Lula adotou entre os anos de 2009 e 2010 para tornar conhecida nacionalmente a então Ministra Dilma Rousseff. As seguidas multas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral não impediram a repetição desse abuso de poder.

Será apenas na propaganda eleitoral que os candidatos da oposição ficarão em igualdade relativa de condições para se contrapor à máquina de marketing financiada pelo dinheiro público, da qual o Governo petista é useiro e vezeiro.

Mas algumas coisas podem ser ditas já. Um exemplo é a falta de transparência com a qual o Governo do PT tem tratado sua relação com o governo ditatorial de Cuba, seja por causa do questionável acordo para contratar médicos cubanos ou devido aos R$ 1 bilhão que o BNDES destinou ao Porto de Mariel.

Quero aqui registrar trecho do editorial “Dilma em Cuba”, publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, no dia 29 de janeiro de 2014. Abre aspas:

“Ao lado de Raúl Castro e no indispensável beija-mão de Fidel, Dilma esteve perfeitamente à vontade. Não se poupou de reafirmar que tem ‘muito orgulho’ da boa relação que mantém com a dupla que há mais de meio século domina a ilha com mão de ferro e nenhum apreço pelas liberdades democráticas. Derreteu-se em agradecimentos ao favor que Cuba presta ao Brasil ao fornecer, para o programa Mais Médicos, a um custo altíssimo só parcialmente repassado aos profissionais, os doutores que aqui desembarcam para suprir a deficiência de atendimento básico nos grotões que a incompetente política nacional de saúde não tem conseguido alcançar. Para conferir maior brilho a esse tópico de sua agenda em Havana, Dilma levou a tiracolo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que brevemente será o candidato do PT ao governo de São Paulo”.

Tenho certeza de que a oposição não usaria dessa criatividade para achar formas de financiar um regime autoritário, mesmo que os pretensos esquerdistas latino-americanos vejam a ilha dos irmãos Castro como o último bastião de um sistema que quebrou juntamente com a antiga União Soviética e foi adotado de forma atravessada pelo chamado bolivarismo do falecido Hugo Chávez.

Na tentativa de ajudar o Governo autoritário dos irmãos Castro, o Governo do PT recorreu inclusive ao Programa Mais Médicos, mesmo que isso implique em submeter os profissionais cubanos a um regime trabalhista de escravidão que vem sendo questionado pelo Ministério Público do Trabalho, por não obedecer as leis brasileiras.

Vou repetir as palavras do Professor Ives Gandra da Silva Martins, em artigo intitulado “O neoescravagismo cubano”, publicado esta semana na Folha de São Paulo. Abre aspas:

“O Governo Federal, que diz defender os trabalhadores – o partido no poder tem esse título –, não poderia aceitar a escravidão dos médicos cubanos contratados, que recebem no Brasil 10% do que recebem os demais médicos estrangeiros!!! Não se compreende como as autoridades brasileiras tenham concordado com tal iníquo regime de escravidão e de proibições, em que o Direito cubano vale – em matéria que nos é tão cara (dignidade humana) –, mais do que as leis brasileiras!”.

E o que dizer do comportamento político do Governo, Senhoras e Senhores Senadores, sobre a forma como administra sua demasiadamente ampla base parlamentar? Bem, o raciocínio é um só: ao PT, tudo, ao aliados a fama de gananciosos e fisiológicos. Essa é a análise que faço da “reforma”, entre aspas, que a Presidente Dilma fez no seu Ministério.

Todos sabem qual é a minha posição com relação à aliança do meu partido, o PMDB, com o PT. Sou um dissidente, um dos poucos, mas devo dizer que é uma humilhação o processo ao qual a Presidente da República submete atualmente o partido, rejeita indicações de nomes, adia definições, com o único e exclusivo objetivo de desgastar ainda mais a imagem do PMDB, apontado como principal aliado do Governo. Imaginem se fosse um adversário!

Senhoras Senadoras e Senhores Senadores.

O Governo Dilma prefere continuar vivendo sob uma redoma de vidro opaco e blindado, ofuscado pelo próprio marketing, por meio do qual é vendida a fantasia de que o Programa Mais Médicos resolveu os problemas da Saúde, que as obras do PAC estão com uma execução satisfatória e que a maioria dos brasileiros está satisfeita com a atual situação do nosso País.

Mais e mais brasileiras e brasileiros estão se convencendo de que essa “Ilha da Fantasia” não pode ser sustentada por mais tempo. Não adianta o PT tentar revender a reeleição da Presidente como uma novidade, pois percebeu – tardiamente, vale ressaltar – que o desejo de mudança não é apenas uma pregação das forças de oposição, mas uma realidade que tem sido confirmada pelas pesquisas e pelas ruas do Brasil.

O nosso País não está bem na Economia, na Segurança Pública, na Saúde, na Educação. Apagões de energia pipocam pelo Brasil afora, por incompetência, má gestão e falta de investimentos na infraestrutura básica.

O Governo Federal se omite de questões essenciais para o dia a dia das pessoas, transferindo responsabilidade para Estados e Municípios que, cada vez mais, carecem de recursos para dar conta dos problemas que batem às portas de Governadores e Prefeitos.

Senhoras e Senhores Senadores, os sintomas desse desarranjo estão claros. Ao colocar uma venda sobre os olhos, o Governo do PT nos coloca diante do imponderável, de uma crise ainda maior, que pode comprometer as conquistas que obtivemos nos últimos 20 anos.

“Muito obrigado, Senhor Presidente.”

Só quero acrescentar que precisamos urgentemente usar como remédio contra o PT a alternância de Poder, precisamos urgentemente mudar tudo o que está acontecendo no Brasil, não podemos aceitar que este país fique do jeito que esta, não podemos aceitar que este País seja transformado numa nova CUBA E VENEZUELA, onde se estabeleceram grandes ditaduras, por isso você eleitor tem que ver a verdadeira face do PT.


Por Alex Ribeiro

 

Senador Jarbas diz que alternância de poder é remédio para o PT





Parlamentar fez inúmeras críticas ao PT.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) defendeu, nesta segunda-feira (17), no Senado, o papel da oposição no enfrentamento com o Governo Dilma Rousseff (PT) e o Partido dos Trabalhadores (PT). “Quando um partido político que está no Governo se transforma numa seita fundamentalista com dificuldades em aceitar o contraditório, a democracia nos assegura o melhor remédio para evitar o pior: a alternância do poder. É esse cenário que vislumbro para as eleições presidenciais deste ano”, disparou o peemedebista.




Para o senador, o PT precisa resolver urgentemente seu “complexo de vítima”, de sempre culpar os outros pelos seus próprios erros. “A própria presidente Dilma Rousseff aproveitou a festa de 34 anos do PT para afirmar que quem faz críticas à condução do País não acredita no Brasil. Pois eu acredito no Brasil, sim. O que não acredito é na capacidade do governo petista em encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década”, criticou.

De acordo com Jarbas, o PT foge dos problemas. “É sempre assim: quando não é a oposição, os petistas responsabilizam as ‘elites’, os países ricos, a Europa, os Estados Unidos, a ‘grande mídia’, a direita, os conservadores. Agora surgiu um novo personagem: o ‘terrorista’, todo aquele que ousa falar das fragilidades criadas no País pelo Governo do PT, que está à frente da Presidência da República há quase doze anos”, afirmou o senador.

Em sua opinião, o PT foi o partido brasileiro contemporâneo que mais torceu e trabalhou “furiosamente” contra todos os governos aos quais fez oposição. “Foi essa postura falsamente purista que levou os petistas a rejeitarem a Constituição de 1988 e a trabalhar e votar contra o Plano Real, o Proer, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as metas de inflação, durante os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. O PT era o ‘black bloc’ das décadas de 1980 e 1990 e início deste século”, ironizou.

Ele também questionou “a falta de transparência do Governo Dilma na sua relação com a ditadura existente em Cuba”. “Seja por causa do questionável acordo para contratar médicos cubanos ou devido aos R$ 1 bilhão que o BNDES destinou ao Porto de Mariel”.

Segundo Jarbas, os médicos cubanos que vieram para o Brasil não têm todos os direitos trabalhistas assegurados, como profissionais de outros países. “Na tentativa de ajudar o Governo autoritário dos irmãos Castro, o Governo do PT recorreu inclusive ao Programa Mais Médicos, mesmo que isso implique em submeter os profissionais cubanos a um regime trabalhista de escravidão que vem sendo questionado pelo Ministério Público do Trabalho, por não obedecer as leis brasileiras”, disse o peemedebista.

“O nosso País não está bem na Economia, na Segurança Pública, na Saúde, na Educação. Apagões de energia pipocam pelo Brasil afora, por incompetência, má gestão e falta de investimentos na infraestrutura básica”, completou.

Confira na íntegra o discurso do senador:

“Senhor Presidente, Senhoras Senadoras e Senhores Senadores”.

Quando um partido político que está no Governo se transforma numa seita fundamentalista com dificuldades em aceitar o contraditório, a democracia nos assegura o melhor remédio para evitar o pior: a alternância do poder. É esse cenário que vislumbro para as eleições presidenciais deste ano.

Nos últimos dias tenho assistido diversos integrantes do Partido dos Trabalhadores virem a esta tribuna acusar a oposição de ser pessimista, negativista e de torcer pelo quanto pior, melhor. O PT precisa resolver urgentemente esse seu complexo de vítima, de sempre culpar os outros pelos seus próprios erros. Agora mesmo o Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, responsabilizou as “elites” paulistanas por sua ineficiência administrativa.

A própria Presidente Dilma Rousseff aproveitou a festa de 34 anos do PT para afirmar que quem faz críticas à condução do País não acredita no Brasil. Pois eu acredito no Brasil, sim. O que não acredito é na capacidade do governo petista em encontrar novas soluções para problemas que se arrastam há uma década.

A Presidente também falou em “cara de pau”, mas é ela quem merece ser beneficiária número 1 da “bolsa óleo de peroba”, à qual me referi em discurso no dia 3 de junho do ano passado. A Senhora Dilma tem a coragem de afirmar que as dificuldades da economia brasileira decorrem de, abre aspas: “alguns desequilíbrios de uma conjuntura internacional muito difícil”. Puro sofisma para tentar esconder o óbvio, que é a baixa credibilidade do Brasil no cenário internacional.

É sempre assim: quando não é a oposição, os petistas responsabilizam as “elites”, os países ricos, a Europa, os Estados Unidos, a “grande mídia”, a direita, os conservadores. Agora surgiu um novo personagem: o “terrorista”, todo aquele que ousa falar das fragilidades criadas no País pelo Governo do PT, que está à frente da Presidência da República há quase doze anos.

Vamos ser sinceros, Senhor Presidente, tirando a antiga União Democrática Nacional, a UDN, o PT foi o partido brasileiro contemporâneo que mais torceu e trabalhou furiosamente contra todos os governos aos quais fez oposição.

Foi essa postura falsamente purista que levou os petistas a rejeitarem a Constituição de 1988 e a trabalhar e votar contra o Plano Real, o Proer, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as metas de inflação, durante os governos de Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Todas essas questões foram levadas à Justiça pelo PT, na tentativa de tumultuar e ser favorecido pelo caos.

O PT era o “black bloc” das décadas de 1980 e 1990 e início deste século.

Até mesmo propostas que o PT adotou após conquistar o poder foram sistematicamente atacadas pelo partido, como o “imposto do cheque”, que, no seu nascedouro, foi criado para financiar a área de Saúde.

Chega a ser cômico quando vejo parlamentares do Governo lamentarem a não renovação do “imposto do cheque”, derrubado por esta Casa no hoje histórico dia 13 de dezembro de 2007. Naquela ocasião pesquisa do Data Senado mostrou que 78% dos brasileiros aprovaram o fim do ”imposto do cheque”.

Trata-se de uma mudança de rumo sobre o que pensava o PT, pois os seus deputados e senadores votaram contra a criação da CPMF e repetiram o comportamento em todas as votações para a sua renovação, inclusive a que ocorreu no final de 2002, quando Lula já era Presidente eleito do Brasil.

Portanto, Senhoras e Senhores Senadores, só vi tremenda intolerância com as críticas durante o regime autoritário implantado a partir de abril de 1964. Muitas vezes, tenho a triste sensação de que o PT gostaria de resgatar o slogan autoritário do “ame-o ou deixe-o”. Por tudo isso, talvez não sejam gratuitos os elogios repetidos que Lula e Dilma fizeram aos generais da ditadura militar.

Pessoalmente, não diferencio ditaduras de direita das ditaduras de esquerdas. Todas elas são regimes de exceção, contrários aos direitos humanos, às liberdades civis e à livre manifestação de opinião. Ditadura é ditadura. Ponto final

Senhor Presidente,

O Governo também tem feito cobranças para que a oposição apresente suas propostas, fale sobre suas pretensões. Eu sinceramente acredito que isso vai acontecer durante a campanha eleitoral deste ano, quando começar a propaganda gratuita nas emissoras de rádio e TV, ao contrário do que houve em 2010.

Hoje, sob o olhar passivo da Justiça Eleitoral, a Presidente da República faz campanha escancarada, transformando eventos governamentais em acintosos palanques pelo Brasil afora. Usa e abusa dos pronunciamentos oficiais na TV. Repete o comportamento inapropriado que Lula adotou entre os anos de 2009 e 2010 para tornar conhecida nacionalmente a então Ministra Dilma Rousseff. As seguidas multas impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral não impediram a repetição desse abuso de poder.

Será apenas na propaganda eleitoral que os candidatos da oposição ficarão em igualdade relativa de condições para se contrapor à máquina de marketing financiada pelo dinheiro público, da qual o Governo petista é useiro e vezeiro.

Mas algumas coisas podem ser ditas já. Um exemplo é a falta de transparência com a qual o Governo do PT tem tratado sua relação com o governo ditatorial de Cuba, seja por causa do questionável acordo para contratar médicos cubanos ou devido aos R$ 1 bilhão que o BNDES destinou ao Porto de Mariel.

Quero aqui registrar trecho do editorial “Dilma em Cuba”, publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, no dia 29 de janeiro de 2014. Abre aspas:

“Ao lado de Raúl Castro e no indispensável beija-mão de Fidel, Dilma esteve perfeitamente à vontade. Não se poupou de reafirmar que tem ‘muito orgulho’ da boa relação que mantém com a dupla que há mais de meio século domina a ilha com mão de ferro e nenhum apreço pelas liberdades democráticas. Derreteu-se em agradecimentos ao favor que Cuba presta ao Brasil ao fornecer, para o programa Mais Médicos, a um custo altíssimo só parcialmente repassado aos profissionais, os doutores que aqui desembarcam para suprir a deficiência de atendimento básico nos grotões que a incompetente política nacional de saúde não tem conseguido alcançar. Para conferir maior brilho a esse tópico de sua agenda em Havana, Dilma levou a tiracolo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que brevemente será o candidato do PT ao governo de São Paulo”.

Tenho certeza de que a oposição não usaria dessa criatividade para achar formas de financiar um regime autoritário, mesmo que os pretensos esquerdistas latino-americanos vejam a ilha dos irmãos Castro como o último bastião de um sistema que quebrou juntamente com a antiga União Soviética e foi adotado de forma atravessada pelo chamado bolivarismo do falecido Hugo Chávez.

Na tentativa de ajudar o Governo autoritário dos irmãos Castro, o Governo do PT recorreu inclusive ao Programa Mais Médicos, mesmo que isso implique em submeter os profissionais cubanos a um regime trabalhista de escravidão que vem sendo questionado pelo Ministério Público do Trabalho, por não obedecer as leis brasileiras.

Vou repetir as palavras do Professor Ives Gandra da Silva Martins, em artigo intitulado “O neoescravagismo cubano”, publicado esta semana na Folha de São Paulo. Abre aspas:

“O Governo Federal, que diz defender os trabalhadores – o partido no poder tem esse título –, não poderia aceitar a escravidão dos médicos cubanos contratados, que recebem no Brasil 10% do que recebem os demais médicos estrangeiros!!! Não se compreende como as autoridades brasileiras tenham concordado com tal iníquo regime de escravidão e de proibições, em que o Direito cubano vale – em matéria que nos é tão cara (dignidade humana) –, mais do que as leis brasileiras!”.

E o que dizer do comportamento político do Governo, Senhoras e Senhores Senadores, sobre a forma como administra sua demasiadamente ampla base parlamentar? Bem, o raciocínio é um só: ao PT, tudo, ao aliados a fama de gananciosos e fisiológicos. Essa é a análise que faço da “reforma”, entre aspas, que a Presidente Dilma fez no seu Ministério.

Todos sabem qual é a minha posição com relação à aliança do meu partido, o PMDB, com o PT. Sou um dissidente, um dos poucos, mas devo dizer que é uma humilhação o processo ao qual a Presidente da República submete atualmente o partido, rejeita indicações de nomes, adia definições, com o único e exclusivo objetivo de desgastar ainda mais a imagem do PMDB, apontado como principal aliado do Governo. Imaginem se fosse um adversário!

Senhoras Senadoras e Senhores Senadores.

O Governo Dilma prefere continuar vivendo sob uma redoma de vidro opaco e blindado, ofuscado pelo próprio marketing, por meio do qual é vendida a fantasia de que o Programa Mais Médicos resolveu os problemas da Saúde, que as obras do PAC estão com uma execução satisfatória e que a maioria dos brasileiros está satisfeita com a atual situação do nosso País.

Mais e mais brasileiras e brasileiros estão se convencendo de que essa “Ilha da Fantasia” não pode ser sustentada por mais tempo. Não adianta o PT tentar revender a reeleição da Presidente como uma novidade, pois percebeu – tardiamente, vale ressaltar – que o desejo de mudança não é apenas uma pregação das forças de oposição, mas uma realidade que tem sido confirmada pelas pesquisas e pelas ruas do Brasil.

O nosso País não está bem na Economia, na Segurança Pública, na Saúde, na Educação. Apagões de energia pipocam pelo Brasil afora, por incompetência, má gestão e falta de investimentos na infraestrutura básica.

O Governo Federal se omite de questões essenciais para o dia a dia das pessoas, transferindo responsabilidade para Estados e Municípios que, cada vez mais, carecem de recursos para dar conta dos problemas que batem às portas de Governadores e Prefeitos.

Senhoras e Senhores Senadores, os sintomas desse desarranjo estão claros. Ao colocar uma venda sobre os olhos, o Governo do PT nos coloca diante do imponderável, de uma crise ainda maior, que pode comprometer as conquistas que obtivemos nos últimos 20 anos.

“Muito obrigado, Senhor Presidente.”

Só quero acrescentar que precisamos urgentemente usar como remédio contra o PT a alternância de Poder, precisamos urgentemente mudar tudo o que está acontecendo no Brasil, não podemos aceitar que este país fique do jeito que esta, não podemos aceitar que este País seja transformado numa nova CUBA E VENEZUELA, onde se estabeleceram grandes ditaduras, por isso você eleitor tem que ver a verdadeira face do PT.


Por Alex Ribeiro
    
CÂNDIDO 070602014

PT privatiza “Minha Casa Minha Vida” e usa verba do programa para beneficiar militantes. Na lambança, há de tudo: improbidade administrativa, ofensa à Constituição e crime eleitoral

PT privatiza “Minha Casa Minha Vida” e usa verba do programa para beneficiar militantes. Na lambança, há de tudo: improbidade administrativa, ofensa à Constituição e crime eleitoral





Jamais atribuí ao PT algo que o partido não tivesse feito. Nunca foi preciso fantasiar sobre teorias conspiratórias para criar um bicho-papão. Até porque, quando o partido está na área, não resta ao cronista muito espaço para imaginação. No mais das vezes, os petistas surpreendem só porque conseguem ir além dos juízos mais severos que possamos fazer a respeito deles.



O diabo é sempre mais feio do que se pinta. Reportagens publicadas no Estadão neste domingo (aqui, aqui e aqui) provam, sem margem para dúvidas, que o programa “Minha Casa Minha Vida”, em São Paulo, transformou-se num instrumento de luta política.

Onze das doze entidades cadastradas para receber repasses do governo federal e gerir a construção de casas são comandadas pelo PT; a outra é ligada ao PCdoB. Juntas, elas administram uma bolada de R$ 238,2 milhões. Pior: essas entidades criam critérios próprios para selecionar os beneficiários das casas, que não constam das disposições legais do “Minha Casa Minha Vida”. Vamos ver.

O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, seleciona entidades — o único critério é haver uma militância organizada — que passa a gerir fatias milionárias de recursos para a construção das casas. E como é que esses grupos administram o dinheiro? Leiam trecho (em vermelho):

Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.

Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física.

A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50. Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente.

Ou por outra: as entidades petistas privatizam o dinheiro público e só o distribuem se os candidatos a beneficiários cumprirem uma agenda política. Atenção! O MST faz a mesma coisa com os recursos destinados à agricultura familiar. A dinheirama vai parar nas mãos de cooperativas ligadas ao movimento, e as que são mais ativas politicamente são beneficiadas.

Não houvesse coisa ainda mais grave, a simples cobrança da taxa já é um escândalo. Essas entidades, afinal, passam a cobrar por aquilo a que os candidatos a uma casa têm direito de graça. É claro que isso fere o princípio da isonomia.

Mas esse não é, reitero, o aspecto mais grave. Observem que o eventual acesso, então, a uma moradia passa a ser privilégio de quem se dedica a um tipo muito particular de militância política — gerenciada, como é evidente, pelos petistas. Assim, o que é um programa do estado brasileiro passa a beneficiar apenas os que estão sob o guarda-chuva de um partido político.

O Ministério das Cidades diz que não pode interferir na forma como essas associações se organizam. Entendi: então o governo lhes repassa o dinheiro — e elas podem, se quiserem, jogar a Constituição e as leis no lixo. Parece-me escandalosamente claro que, ao tolerar essa prática, os responsáveis pela pasta incorrem em vários parágrafos da Lei de Improbidade Administrativa — isso para começo de conversa

Haddad

As indicações passam a ser arbitrárias. E contam, como não poderia deixar de ser, com o apoio do prefeito Fernando Haddad. Em agosto, ele assinou um decreto em que estabelece que essas entidades poderão indicar livremente os beneficiários do programa. E não pensem que é pouca grana, não! É uma bolada! Leiam mais um trecho:

A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.

Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.

No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.

Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade.

“Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.

Campanha eleitoral

Como se vê, esses “movimentos” são tão independentes quanto um táxi. Atuaram abertamente durante a campanha eleitoral em favor de Fernando Haddad e contra a gestão anterior. E é certo que, além da apropriação de dinheiro público, do possível crime de improbidade, da agressão a direitos fundamentais garantidos pela Constituição, tem-se também o crime eleitoral. Leiam:

Nas eleições do ano passado, pelo menos três vereadores petistas – Juliana Cardoso, Nabil Bonduki e Alfredinho – tiveram o apoio de entidades de moradia para obter a vitória nas urnas. Também do partido, o deputado federal Simão Pedro e o estadual Luiz Cláudio Marcolino tiveram com o apoio de líderes dos sem-teto nas eleições de 2010.

“Nas últimas eleições nós fizemos campanha para o Nabil (Bonduki), mas eu gosto mesmo e tenho simpatia é pela Juliana (Cardoso)”, afirma Vani Poletti, do Movimento Habitação e Ação Social (Mohas), com sede na região de Cidade Ademar, na zona sul da capital. Ela afirma estar insatisfeita com o fato de o PP do deputado federal Paulo Maluf ter ficado com a Secretaria Municipal de Habitação. “O movimento esperava que fosse o Simão Pedro”.

Retomo

Simão Pedro, é? É o atual secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo. Não custa lembrar: é ele o amigão e ex-chefe de Vinicius Carvalho, o chefão do Cade, que conduz aquela estranha investigação sobre a Siemens. Um rapaz sem dúvida influente...

Entenderam agora por que os companheiros querem tanto o financiamento público de campanha? Os demais partidos ficariam obrigados a se contentar com o que lhes coubesse de um eventual Fundo. Com os petistas, no entanto, seria diferente. Além do apoio da máquina sindical — proibida, mas sempre presente —, a legenda continuaria livre para usar recursos públicos, por intermédio dessas entidades, para fazer campanha eleitoral.

O caso está aí. Não há dúvida, ambiguidade ou mal-entendido. Um partido está usando dinheiro público em seu próprio benefício e manipulando as regras de um programa federal para que ele beneficie apenas os seus “escolhidos”.

Com a palavra, o Ministério Público. O que é isso senão a criação de um estado paralelo, de sorte que os mecanismos de decisão deixem de obedecer a critérios republicanos e se submetam à vontade de um partido? Pensem um pouquinho: de outro modo e com outros meios, também o mensalão não foi outra coisa. Em São Paulo (e duvido que seja muito diferente Brasil afora), o “Minha Casa Minha Vida” virou propriedade privada das milícias petistas.

 

Por Reinaldo Azevedo/http://conscienciapoliticapmbm.blogspot.com.br/2014/05/pt-privatiza-minha-casa-minha-vida-e.html

CÂNDIDO 07062014